Christine Fernandes diz que seu marido, Floriano Peixoto, é 'charmosérrimo'
Christine Fernandes se prepara para interpretar o papel mais delicado de sua carreira. Em “Viver a Vida”, de Manoel Carlos, próxima novela das 21h, ela será a oncologista Ariane, que terá a missão de assistir pacientes com câncer. O assunto não é desconhecido para a atriz, que já precisou lidar com um caso da doença na família: “Nunca alguém vai estar preparado para receber uma notícia dessas”.
Em entrevista exclusiva ao TE CONTEI, ela fala de seu forte envolvimento com a personagem e adianta detalhes de sua preparação para entrar em cena. “É uma grande carga emocional. Vejo a rotina do hospital e observo bastante seu atendimento ambulatorial, a internação, o doente e a família”, cita Christine, que tem visitado o Instituto do Câncer de Vila Isabel, no Rio de Janeiro.
Com a mesma intensidade que deposita em seu novo desafio profissional, ela vibra com sua vida caseira. Mãe de Pedro, de 5 anos, não apela para a modéstia ao se orgulhar de ser uma “ótima dona de casa”. E quando toca no nome do marido, o ator Floriano Peixoto, carrega nos adjetivos: “Ele é inteligentíssimo, culto, espirituoso, ótimo colega e um amigo fidelíssimo. E ainda é um bofe charmosérrimo!”.
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TE CONTEI: Como você se identifica com a sua personagem Ariane em "Viver a Vida"?
CHRISTINE FERNANDES: Ariane é uma cirurgiã oncologista que se desdobra entre um casamento insatisfatório e a maternidade. Culpa-se por não poder ficar mais tempo com a família, porque trabalha muito tempo fora. É uma personagem com grande carga emocional e tem um nível de conhecimento muito alto para a profissional bem-sucedida que é. É um novo universo para mim. Por enquanto, vejo a personagem mais para o que ela tem de diferente do que em comum comigo. Estou absorvendo essa vida atribulada de Ariane e cada vez mais vou descobrindo os nossos paralelos nesse processo.
TC: Como está se preparando para o papel?
CF: A preparação é constante. Ganho intimidade com os dramas e conflitos de Ariane a cada dia. Convivo muito com médicos e seus pacientes. Tenho ido sempre ao Inca IV, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Vejo a rotina do hospital e observo bastante seu atendimento ambulatorial, a internação, o doente e a família. Também leio muito material relativo ao tema, como os "cuidados paliativos", uma forma de atender os doentes terminais e seus familiares.
TC: Já teve casos de câncer na sua família? Como foi lidar com isso na vida real?
CF: Sim. É de uma violência brutal. Nunca alguém vai estar preparado para receber uma notícia dessas, ninguém deseja ter essa intimidade com a doença. Mas o que devemos perceber é que não vamos estar aqui neste mundo para sempre. Quando percebemos isso, a sensação é de liberdade. A morte ainda é um tabu, assim como o sexo um dia foi. O que o Manoel Carlos deseja mostrar é como tratar o doente terminal e sua família nesses momentos. Pode ser um grande serviço para ajudar as pessoas que estão convivendo com a morte de perto. Para a gente olhar para essa situação e pensar de uma forma melhor.
TC: Quando era jogadora de vôlei já pensava em ser atriz?
CF: Sim, isso já vem de longa data. Ao assistir a um filme, me imaginava inserida naquele mundo mágico que me transportava para outra dimensão.
TC: Quais são as boas lembranças que tem da época em que rodou o mundo como modelo?
CF: Foi uma época de grandes viagens, conheci gente muito diferente. Foi uma universidade para a vida. Não teria tido a chance de viver numa sociedade como a japonesa em nenhuma outra ocasião. Sou muito grata e só tenho ótimas recordações dessa vida.
TC: Você engordou 22kg durante a gravidez de Pedro. Como fez para emagrecer?
CF: "Personal baby enlouquecido" ajuda muito. O Pedro é muito ativo, quis logo autonomia, andou com nove meses e eu vivia correndo atrás dele. Minha coluna tem calo até hoje! Além disso, depois que ele nasceu, parei com a loucura de me atracar com potes de sorvete de dois litros. Isso também foi fundamental.
TC: O que come ou deixa de comer para manter a boa forma? Faz algum tipo de exercício?
CF: Uso bom senso. Não costumo me privar de comer coisas de que gosto, por isso malho para compensar. Hoje em dia meu esporte salvador é o muay thai (uma espécie de boxe tailandês), que faço com prazer. É divertido pacas, tem um gasto calórico incrível e me dá força e definição muscular naturalmente.
TC: Quais são as qualidades que fazem de Floriano um bom pai de família?
CF: Floriano é tudo. É gente boa até dizer chega, divertido demais. Aquele tipo de homem que potencializa uma mulher. Não é babaca nem egoísta. É inteligentíssimo, culto, espirituoso, ótimo colega e um amigo fidelíssimo. Um homem nobre de sentimentos. E ainda é um bofe charmosérrimo! Bom filho, pai zeloso. Isso sem falar que é um ótimo “ser doméstico”, bom de conviver e um excelente exemplo para o nosso filho. Posso continuar até vocês dizerem chega.
TC: O que gosta de fazer com a família nas horas de lazer?
CF: Adoramos ficar de bobeira em casa. Comidinhas gostosas, bons filmes. Pedro joga bola com Floriano, eu brinco com as cachorras, cuido do meu jardim. Recebo amigos em casa, nossos e do Pedro. Aí, fica melhor ainda!
TC: Você é boa dona de casa? Sabe cozinhar? Qual é o seu prato preferido?
CF: Sou péssima cozinheira, mas ótima dona de casa. Organizo a casa e as coisas da casa muito bem, sou eficiente e instauro um bom clima doméstico, eu acho. Me aventuro a fazer uns pratos exóticos de vez em quando, como tacos, fondues e racletes. Gosto de fazer comidas orientais na panela wok que trouxe das minhas viagens. Amo peixes no sal grosso e risoto.
Fonte: Te Contei
1 comentários:
Excelente reportagem... só agora li, mas nunca é tarde! Bjsss
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